Crônica de merda.

Recentemente, tive que passar por uma bateria de exames por conta do checkup anual, e dentre os exames, o que eu temia aconteceu: foi pedido exame de fezes. Fezes.

Comentei com algumas pessoas sobre essa necessidade e percebi que a solidariedade é comum a todas as pessoas, afinal, não consigo pensar em algo mais constrangedor que você colhendo sua própria. É você olhando para o que você produz de pior, fisicamente falando.

É deveras interessante perguntar pras pessoas como elas colhem seus exames, as técnicas e a maneira como elas lidam com isso, algumas respondem naturalmente que usam o jornal. Sim, o jornal!! Como o cachorro, se abaixa no chão do banheiro, faz no jornal, colhe a amostra e fim!

Outra pessoa espalha folhas de papel toalha sobre a parede do vaso, faz na bordinha, colhe o material e da-lhe descarga, outra pessoa coloca um saco plástico na mão, e colhe direto na fonte (o que gerou um leve desconforto ao pensar no “calorzinho” emitido – quem leva o cachorro pra passear entende)!

Há ainda a pessoa que pega o potinho, posiciona e mira! Momento de tensão:

Outra pessoa começa a produzir, “corta o rabo do macaco” e termina o que sobrou no potinho, outro conhecido fecha a tampa, coloca papel toalha com o vaso tampado, faz em cima, colhe e descarta.

O melhor método que vi até agora é um que você sobe a tampa, coloca um plástico antes de tocar na água, fecha a tampa, faz ali no plástico e recolhe o material, só tô meio em dúvida como o descarte..será que dá descarga com plástico e tudo?

Há uma solidariedade-constrangida, pois de uma maneira ou de outra, todos percebem que é um momento onde você é levado a se encarar, ali...

Há também os que se perguntam se o tema não é pessoal demais, seria? Não sei avaliar, todo mundo faz, todo mundo sabe que todo mundo faz, mas ninguém ousa falar sobre isso. Há um tabu. Tabu do cocô.

Eu ainda não fiz o meu, primeiro porque eu ainda não estou feliz com isso, segundo porque não estou doente e não preciso investigar nada, e terceiro, porque né?

E os gatinhos?

Quando começou trabalhar na empresa, começou com a empolgação de todo novo funcionário. Queria ser amiga de todos. E ainda sem ter o entendimento da selva que é o mercado corporativo, se lançou como que de bungee jump sem cordas, obviamente se estribuchou e conquistou uma legião de colegas pedantes que agora juntava forças pra se livrar. Liberdade. Nunca mais daria liberdade antes dos 6 meses de convivência. Marcaria seu território com unhas, dentes e garras, se necessário.

A última recepcionista não tinha sido uma boa experiência. Carente, neurótica, apegada e maluca. Queria se ver livre de tipos assim. – As pessoas são malucas, pensava.

A nova recepcionista, indicada pela ex, passaria longe. De certo deve ter sido alertada pela ex de que as pessoas por ali eram meio incandescidas, culpa de uma empresa nos moldes do funcionalismo publico.

No primeiro dia, pela manhã: Bom dia!

- Bom dia.

No segundo alguém comentou sobre os gatos que tinha, perguntando sobre algum episódio passado. Pronto. Agora ela sabia ALGO a seu respeito. E usaria isso sem medo.

Todos os dias, por mais que tivesse que usar o elevador, passagem obrigatória pela recepção ouvia a mesma pergunta: “E os gatinhos?”

No mesmo dia ouviu a mesma pergunta duas vezes.

Poderia contar-lhe a ultima dos gatos, que um deles deitou em seu colo e passou longas horas se espreguiçando e recebendo cafuné numa manhã de sábado preguiçosa. Mas conteve-se: -“Estão bem” – sempre respondia.

Passados alguns meses, já tinha vontade de responder alguns absurdos do tipo: Morreram ou Me cansei deles e joguei fora. Odeio gatos. Mil respostas se passavam pela cabeça e ela sempre respondia: Estão bem, acompanhado de um riso amarelo.

Já passava a evitar arduamente estar sozinha com ela, para não ter que confirmar que estava calor, que era segunda e que sim, os gatos estavam bem.

Sentia que em sua calma e meiguice se escondia uma faceta psicótica que ia pra cama todos os dias com o mantra: “e os gatiiinhos?” na cabeça.

Creme de Mandioca com carne desfiada!!

Esses dias de inverninho que tem feito, bate uma vontade de tomar uma sopinha huuum!! E eu sou chegada nas sopinhas que lembram a infância, sabe? Legumes e uma carninha, dia desses eu fiz uma bem bacana, mas claro, nao fotografei, nao anotei passo a passo, mas essa é a mesma base, só você incrementar!!

Continue lendo!

Gatinhos, tão fofinhos!!

Via

Ahh

Ahh, muito fofo esse gato!!!

Peguei aqui

Rumos

Tenho pensado muito nos rumos que darei a este blog, sabe?
A minha intenção aqui era criar um espaço onde eu falaria sobre tudo que me desse vontade, e sabe? Eu acho que tenho feito isso, no fim das contas.
Mas gostaria de dar mais assiduidade a isso aqui (da minha parte, claro!!)
Tenho pensado em todo material que tenho consumido na net nos ultimos 6 meses e cheguei algumas conclusões:

- Blogs de culinária;
- Blogs de Humor (dos mais bocós aos mais inteligentes);
-Blogs de decoração, design e arquitetura;
- Alguns poucos blogs de beauté;
- Blogs de fofoca (pois é..);
- Blogs aleatórios, como animais fofos, artigos variados, cronicas..

Enfim, eu mesma tenho consumido um material muito eclético como é que eu vou dar um único rumo pra cá?

A intenção inicial seria criar um espaço para quem mora sozinho, como eu, possa se virar sem grandes grilos..
Uma espécia de mini guia da sobrevivência urbana..Mas acredito que to muito longe de conseguir esse intento!

Mas sabe? Nem ligo, de verdade..

Vou deixar novamente minha cabeça ser o meu guia, mas tentarei manter isso aqui mais atualizado, até mesmo pra vc, meu leitor solitário, não ficar mto tempo sem ter o que fazer! ahaha
(sim, eu sei que vc existe!!)

Minha opinião sobre a politica anti-drogas

Todo dia eu vejo pipocar matérias no jornal sobre novas cracolândias que são abertas, e milhares de zumbis frequentando esses locais.
Aí a mídia denuncia, o Governo mete a puliça lá, disparam meia dúzia de tiros, prendem alguns, recolhem outros, espantam os que sobraram. e Fim de papo. Será?
Obviamente isso não funciona, nunca funcionou e nao funcionrá. Eu sei, você sabe e, principalmente, o governo sabe. Então porque nada de diferente é feito?
Fato de que a política anti-drogas que o Governo adotou é falha, não funciona. Desarticular quadrilhas de traficantes, estourar laboratórios, nada disso adianta, se adiantasse, não cresceria o número de usuários, anualmente dessa maneira assustadora.
Sabe aqueles filmes de zumbis, onde todos são infectados? Vejo o craque com os mesmos olhos. É uma doença, assim como alcoolismo e tabagismo, só que bem pior.
A melhor política contra isso, na minha humilde opinião, é trabalhar na política de redução de danos (quem assistiu ao documentário Tabu, produzido pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso sabe o que eu to falando). Onde o Governo entende que é mais fraco que o vício e busca estratégias mais eficientes, para tratar esse usuário. Como?
Oferecendo locais para a pessoa se drogar por exemplo. Loucura? Até que não. A Suíça por exemplo, adotou essa postura, Nesses locais, além de serem fornecidos os objetos para a pessoa se drogar, sem afetar sua saúde mais ainda (como contágio de outras doenças) a pessoa encontra apoio psicológio e social, muitos ja deixaram de se drogar por conta disso. E sim, batalhar a criança desde muito nova, semanalmente os malefícios, e sim, ser bastante cruel, mostrar fotos de como fica, levar para passeios em clínicas, mostrar desde cedo o problema como ele é realmente, nú, cru, sem disfarce.
Há uma glamourização em torno das drogas que mais atrai do que repele o jovem, e porque? Por falta do real conhecimento da realidade...
Enquanto o Governo nao entender que PERDEU a guerra contra o usuário o problema só tende a piorar..

Ainda sobre divisão de casa..

Seria um mundo ideal se cada um tivesse seu banheiro, sua própria cozinha e seu proprio espaço, mas aí é sonho meu né?

Pois bem, quando você divide com alguém, inevitavelmente haverão momentos que esta pessoa vai esbarrar na sua privacidade e você na dela.
Mas é muito importante você se lembrar que não está sozinho no mundo, e sua casa é seu mundo particular, certo? Então, aquela máxima de sujou, lave, quebrou, conserte, fez, assuma, vale pra todo mundo, inclusive você!
E respeite o espaço do outro, respeite o momento de sono do outro, respeite as coisas do outro. Não pegue nada sem comunicar, sem pedir,  respeite e se respeite.
Afinal, você divide porque precisa, se não moraria só, certo?

Divisão de tarefas (parte 2)

Hum hum..

Se você divide casa e não tem grana para contratar uma faxineira, inevitavelmente terá de colocar a mão na massa (no caso, no balde e vassoura) em algum momento da semana (espero que seja pelo menos 1x!!).

Em casa nos organizamos em fazer uma limpeza boa 1x por semana, já que todo mundo estuda e trabalha.
Então dividimos a casa em partes.

Banheiro e sala, cozinha e área de serviço e vamos alternando, quem lava o banheiro, limpa a sala e quem limpa a cozinha, limpa os armários.
Quarto é cada um por si.

Mas fora isso, há alguns detalhes que devem ser discutidos antes, porque acabam sobrando e se nao for conversado um espera que o outro faça e assim, ngm faz, e como todos curtem uma casa limpinha né?

Exemplo: panos e chão e lixo, nos alternamos assim, uma semana uma desce o lixo (seg, qua e sexta) e a outra lava os panos, e troca na semana seguinte.
Se você mora com alguém que adora dar uma de joão sem braço, um calendário com as tarefas escritas ajuda, cole na cozinha!

Legal tb é estabelecer quais compras serão feitas em conjunto e o que é responsabilidade de quem.
Exemplo: Definimos o numero aproximado de papeis higiênicos que usamos (contando com dias de visita e tals) então cada uma compra X em algum momento do mês. Minha ideia é ter sempre um certo estoque. Uó você ter que sair de casa só para comprar papel..
Assim fazemos com detergentes, cloro e desinfetante para a casa. Produto para lavar roupa, cada um cuida do seu. Melhor assim.

Comida tb é bom não misturar, sempre dá algum tipo de stress, se você nao sabe cozinhar, é um bom momento para aprender, afinal, independência é o mínimo que se espera de alguém que saiu de casa para morar fora, certo? Cozinhar está dentro desse nicho da independência ahah
Ainda mais hoje em dia com trilhoes de sites de cozinhas, voltadas para todo o tipo de público, já até dei umas dicas mais pra baixo!! Tenho descoberto ainda mais sites de culinária, internet é um mundão sem porteira, então se jogue no google.
Hoje em dia QUALQUER coisa que você não saiba, pode procurar no google, sem mais aquela necessidade de ligar pra perguntar pra mãe.
Alías, gastos com internet são essenciais para uma vida moderna, é melhor vc investir em uma banda larga simplesinha do que um super duper celular. Quando você ficar em casa, sabado a noite, doente, saberá o que estou falando..

E faça sempre lista do que está faltando e cole na geladeira, assim, todos sabem da necessidade da casa e ninguém tem a desculpinha de que está alheio porque tem isso ou aquilo de atividade.
E sempre, sempre tenha em mente que você está dividindo casa por necessidade, então é uma espécie de negócio o que você tem com a outra pessoa. Então converse sempre, jogue limpo e nao fique sacaneando e nao deixe ngm te sacanear, nunca, em tempo algum.

Todas as contas devem ser apresentadas as notas de pagamento e guardadas num local onde todo mundo possa acessar, sejamos sempre honestos!
Quando você estabelece regras, limites e sabe bem o seu e o espaço do outro, a convivência pode ser harmônica, duradoura e feliz!
Mas de tudo que eu te falei até agora, jogar limpo e ser sincera com a outra pessoa é a melhor coisa que vc pode captar desse texto.

Também falei do que funcionou para mim, depois de muitas conversas e conclusões. É sempre ideal você procurar o que serve pra você!

Opiniões, essas danadinhas!

Se tem uma coisa que me irrita nas pessoas é a resposta negativa para tudo que você faz..tipo "Eu adoro macarrão" A pessoa faz questão de comentar o quanto odeia macarrão, não contente ela repete que odeia e não se conforma que alguém goste..Você só manifestou sua preferência..só!
Odeio essas manias de quererem sempre provar o que pensam a qualquer custo, isso eh no mínimo, muito chato.
Conheço uma pessoa que tudo que se comenta, tem uma opinião, visão, ideia sobre, tudo tudo mesmo. E ela quer falar até o fim, se você interrompe  (aquelas interrupções que se fazem entre amigos, um assunto engata no outro, nenhum terminado) Essa pessoa faz questão de voltar no assunto inicial, porque ela não terminou de falar, faz de uma maneira, que chega a soar desagradável, agressiva, mesmo não sendo..
É dificil admitir, mas nem sempre as pessoas estão interessadas em tuuuudo que você tem a dizer, é muito bacana dizer o que se pensa, contar até o fim todas as suas convicções, contar com uma platéia  que lhe ouça atentamente, sem interrupções. O nome disso é monólogo, e ninguém é obrigado. Quer alguém que lhe ouça até o fim, mas até o fim mesmo e ainda guarda seus segredos. vá a um analista, se conheça, seja feliz! E me deixe com meus assuntos inacabados..
É preciso a generosidade de dar a palavra ao outro, mesmo que esta seja sua. Para tudo  há um tempo, e se estão lhe interrompendo, talvez seu assunto nao seja tão interessante assim. Melhor refletir..