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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Aquela coisa de crescer

A minha tia mais  nova, tem 12 anos de diferença de mim, ou seja, quando eu era criança, ela era adolescente e eu sempre encarei-a como uma pessoa mais velha que eu (obvio!?) E assim era com todas as pessoas com no mínimo 3 anos de diferença de mim, isso durante a vida toda, hoje com 24 anos, mtas pessoas já converso de igual pra igual, de adulto para adulto, mas outras, é como se eu nunca tivesse de fato crescido e essa pessoa é a adulta mais velha pra sempre, sabe? Nunca de igual pra igual.
E eu tenho percebido um pouco isso as vezes quando eu vejo uma atriz, alguém mais publico que vejo que tem a mesma idade que eu e que parece mais velha, aí penso: mas ela só tem isso? Entende o que eu quero falar?
Eu sempre me vejo como aquela criança mais nova que todo mundo, sempre. Então, quando minha mãe resolve ser minha amiga e contar da vida pessoal (=namorados) eu paro o assunto e digo que é demais pra mim. Mãe é mãe e mãe é sagrada, não trepa.

Digo, a pessoa pode até ser a maior devassa do mundo, mas mãe é instucional, intocável. Por isso, eu passo esse tipo de assunto.
E eu acho que será sempre assim, né? Uma vez li o texto de uma jornalista (não lembro onde e nem o nome) em que ela sentia algo parecido com isso e pode comprovar num dia, com a irmã, aos 30 anos, foi visitar um tio que estava doente no hospital e no meio da visita o tio faleceu, elas ficaram paradas um tempo se olhando até que uma virou pra outra e disse: “Melhor chamarmos um adulto”.

A minha curiosidade é se me sentirei assim, pensando que o adulto são os outros, quando eu tiver 30 ou 40 anos. Ou talvez eu só vá me sentir assim, quando tiver filhos. Se tiver.

E como mudamos a percepção né? Quando eu era criança, no interior de São Paulo, as pessoas que eu via se casando, tinha entre 20 e 24 anos, o que me fazia pensar que a data limite para isso, era com 23 anos, com 24 eu teria os filhos. Hoje tenho 24 anos e penso: Jesus!! Eram todas mto meninas e se casando?? Quando nasci, minha mãe tinha 21 anos, 21!! Uma menina, de verdade.

Se bem que aos 21 anos, eu estava me mudando de mala, cuia e algumas sacolas para o Rio de Janeiro, com pouco dinheiro no bolso e nenhuma perspectiva de trabalho ou estudo, e.....Sobrevivi! Mas sem filhos, claro.

É uma eterna contradição, eu não percebo meu “adultecimento” Mas vivo fazendo coisas de adulto, como indo a cartórios e imobiliárias resolver pendengas do apê que alugo, coisa que considero mto adulta, tá? Nem preciso dizer do prazer que encontrei nos supermercados, padarias e lojas de utilidades para o lar, sobre isso, falarei uma outra ocasião, rende assunto horrores!!!

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